PSICÓLOGO QUE NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA!
Adaptação da citação,
Chacrinha (José Abelardo Barbosa de Medeiros)
Já dizia o eterno guerreiro José Abelardo Barbosa de Medeiros, famoso Chacrinha, “Quem não se comunica se trumbica!”, mas afinal o que é esta tal de comunicação?
Inicialmente recapitulamos que, desse processo acompanhar a espécie humana desde os primórdios, ainda, é considerado um desafio. Em razão das diversas formas de transmitir a mensagem, a qual pode ser passada verbalmente ou não, como gestos, expressões faciais, postura e até mesmo pelo silêncio.
A comunicação, do latim “communicare”, ou seja, “tornar algo comum” é o processo de transmissão de uma mensagem entre dois ou mais indivíduos.
COMUM + (IC) + AÇÃO
Para garantir que a comunicação esteja fluindo precisamos ir além do ouvir, falar e compreender, apenas o desejo de se comunicar não torna o processo efetivo, é necessário haver algum ponto em comum entre os envolvidos.
Esse ponto em comum pode ser idade, tarefas ou idéias, as quais gerarão afinidades e empatia (capacidade de colocar-se no lugar do outro), fazendo com que os envolvidos no processo pensem e sintam-se como se fossem apenas um.
Nem sempre a comunicação acontece, para evitar as falhas devemos prestar atenção a filtragem, o ruído e o bloqueio:
Bloqueio: quando a comunicação entre as pessoas foi interrompida
Ruído: quando interpretamos mal ou distorcemos a mensagem, lembrando que nesse caso não se trata de “barulho”
Filtragem: ocorre quando apenas em parte a comunicação é perdida
Visando por fim nas duvidas quanto a efetividade da comunicação, medindo, verificando e, se houver necessidade, corrigindo seu desempenho, nada melhor que o “feedback” , do inglês “realimentação”, o qual pode ser transmitido pela linguagem verbal ou corporal.
O feedback pode ser maximizado pelo uso apropriado de muitos canais de comunicação, por exemplo, podemos relacionar a linguagem verbal com a corporal, afim de evitar a má interpretação da mensagem.
De fato as relações humanas são uma caixinha de surpresas, logo é fundamental salientarmos importância de “saber ouvir”, que nesse contexto, esta relacionado a percepção das mensagens com conteúdo manifesto e não manifesto, ou seja, ouvir além da mensagem.
Naturalmente esta percepção tornasse completa quando fazemos uso da comunicação face a face, possibilitando a aproximação entre os interlocutores, sem menos prezar a escrita, que não deixa de ser um meio de transmitir a mensagem.
Contudo é fundamental ainda, colocar-se no mundo do receptor, pois para que a mensagem seja passada com sucesso é necessário adaptá-la ao vocabulário, aos interesses e aos valores do receptor.
Portanto conclui-se que o desempenho dos profissionais da área de psicologia, está diretamente ligado ao entendimento e a aplicação do conhecimento exposto. Além de estabelecer uma relação de confiança com o paciente, a percepção e a transmissão correta das mensagens é que tornarão seu diagnóstico preciso e a resolução do problema efetiva.
Autoras:
BEATRYS PEIXOTO SIMAS
DÉBORA APARECIDA CARNEIRO
JANAINE LUCIANA CUTOLO FAWAKHIRI
MICHELE H.
SHIRLENE LEANDRO GONÇALVES
Leia Mais: MINICUCCI, A. A arte da comunicação. In: MINICUCCI, A. Relações humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2001, pp. 48-68. |
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