Leia Mais: MINICUCCI, A. A arte da comunicação. In: MINICUCCI, A. Relações humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2001, pp. 48-68. |
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Segunda parte da Revista "Como Fica o Outro se Eu Pensar Só em Mim?"
COMO FICA O OUTRO SE EU PENSAR SÓ EM MIM?
Uma das maiores dificuldades presentes nos relacionamentos humanos é a falta de habilidade em compreender e tratar com outras pessoas. Muitas pessoas não sabem ouvir, interrompem os outros, são agressivas, gostam de impor suas idéias, não compreendem as pessoas além de seu ângulo de visão.
QUAIS PESQUISAS? Pesquisas indicam que a empatia tem uma resposta humana universal, comprovada fisiologicamente. Dessa forma a empatia pode ser tomada como causa do comportamento altruísta, uma vez que predispõe o indivíduo a tomar atitudes altruístas, segundo pesquisas do psicólogo italiano Salvatore M. Aglioti.
A habilidade em compreender os outros e a si próprio pode ser aperfeiçoada criando maior traquejo interpessoal. Atualmente com o despontar da tese científica da Inteligência Emocional, o psicólogo norte americano Daniel Goleman (1995) afirma que o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento intelectual do indivíduo. Nessa tese ele aborda a importância da empatia: “todo relacionamento, raiz do envolvimento, vem da sintonia emocional, da capacidade de empatia”.
Para exercitar a empatia é necessário compreender as peculiaridades de cada um. Deve haver flexibilidade de comportamento. As reações não podem ser uniformes. Deve-se ter um repertório de condutas que varie conforme a situação e pessoa. A flexibilidade de comportamento está relacionada ao desenvolvimento de uma vasta gama de respostas a um dado estímulo, em oposição às respostas habituais, e conseqüentemente limitadas, que inibem o desempenho potencial.
As formas como reagimos a cada tipo de situação ou pessoa em geral se tornam intensamente condicionadas (programadas) através da repetição. O condicionamento, por um lado, é positivo porque nos permite agir automaticamente (você não precisa pensar demoradamente sobre o que fazer quando um pedestre cruza a rua bem na frente do seu carro). Em outras situações, é negativo porque deixamos de experimentar novas possibilidades.
.
O exercício da empatia, a flexibilidade de comportamentos e a ampliação do repertório de condutas contribuem
para maior eficiência nos relacionamentos interpessoais e na compreensão pessoal. Haverá mais condições de interpretar os outros pelo que são e não pelo que desejaríamos que fossem.
Não só para os psicólogos, mas para as pessoas em geral é fundamental conhecer a si próprio para melhorar suas relações interpessoais. Esta "pesquisa interior" nada mais é que avaliar-se diante de várias situações, com objetivo de observar seu comportamento perante dificuldades e atritos. Este tipo de "pesquisa interior" facilita na vida de um psicólogo, já tendo um conhecimento imediato das causas que levam os seres a reagiram "daquela" forma "naquele" momento.
• Compreender melhor como eu sou;
• Compreender o outro.
De forma que isto possibilite um melhor conhecimento grupal. A partir destes tópicos bem estudados, você pode passar a ter uma melhor convivência com todos ao seu redor.
Em razão destes dois pontos expostos anteriormente, a dificuldade de percepção correta do outro se afirma que, saber perceber é considerado uma arte. Para que o outro seja percebido de forma clara, sem rótulos ou pré-conceitos, essa capacidade demanda conhecimento, treinamento e prática, portanto não é inata.
Quando você se põe na posição de perceber, acaba deixando de lado o julgamento. Pois você utiliza apenas critérios avaliativos e deixa de julgar. Esse método de perceber o outro para um Psicólogo é extremamente essencial, para que você não se envolva no caso de forma que isso acabe afetando o rendimento do atendimento, e não passe a ser algo negativo para a relação: Paciente → Psicólogo.
Para o psicólogo realizar seu trabalho ele precisa ter melhor conhecimento de si próprio parater uma melhor compreensão dos outros, diferenciando a percepção do julgamento, assim desenvolvendo sua habilidade social.
Bibliografia: MINICUCCI, A. A arte da comunicação. In: MINICUCCI, A. Relações humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2001, pp. 48-68.
• Competência social e empatia: um estudo sobre resiliência com crianças em situação de pobreza
Alessandra Marques Cecconello e Sílvia Helena Koller1 – Universidade Federal RS
•http://www.golfinho.com.br/dicas/glossario.htm Glossário de termos de PNL
•https://wwws.universeg.com.br/universeg/flexibilidade_princ2.asp Flexibilidade: a arte de viver
•http://www.sociuslogia.com/artigos/barreira01.htm barreiras à comunicação humana
•http://site.suamente.com.br/flexibilidade-de-comportamento sua mente – teu cérebro é nosso foco
A EMPATIA NO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO: UM INSTRUMENTO DO CUIDADO
1 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná. Mestra em Assistência de Enfermagem. Doutoranda em Filosofia
2 Professora do Departamento de Enfermagem da UFSC. Mestra em Assitência de Enfermagem. Doutoranda em Filosofia da Enfermagem pela UFSC. // Telma Eliza, Vera Radünz
1º Edição - Se EU fosse VOCÊ
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
A ECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Microssistema: É no sistema de micro que as interações mais diretas com os agentes sociais acontecem, com os pais, colegas e professores, por exemplo.
Mesossistema: Refere-se à uma conexão entre os contextos. Exemplos são a relação de experiências família para experiências escolares, experiências escolares às experiências da igreja, e as experiências da família para experiências de amigos.
Exossistema: Envolve as ligações entre um ambiente social no qual o indivíduo não tem um papel ativo. Por exemplo, um marido ou experiência da criança em casa pode ser influenciada pelas experiências de uma mãe no trabalho. A mãe pode receber uma promoção que requer mais viagens, o que pode aumentar o conflito com o marido e os padrões de mudança de interação com a criança.
Macrossistema: Descreve a cultura em que vivem os indivíduos. Contextos culturais incluem países em desenvolvimento e industrializados, status socioeconômico, pobreza e etnia.
Cronossistema: A padronização de eventos ambientais e as transições ao longo da vida, bem como as circunstâncias sócio-histórico. Por exemplo, os divórcios são uma transição.