terça-feira, 25 de outubro de 2011

Segunda parte da Revista "Como Fica o Outro se Eu Pensar Só em Mim?"

PSICÓLOGO QUE NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA!

Adaptação da citação,
 Chacrinha (José Abelardo Barbosa de Medeiros)

Já dizia o eterno guerreiro José Abelardo Barbosa de Medeiros, famoso Chacrinha, “Quem não se comunica se trumbica!”, mas afinal o que é esta tal de comunicação?           


Inicialmente recapitulamos que, desse processo acompanhar a espécie humana desde os primórdios, ainda, é considerado um desafio. Em razão das diversas formas de transmitir a mensagem, a qual pode ser passada verbalmente ou não, como gestos, expressões faciais, postura e até mesmo pelo silêncio.
A comunicação, do latim “communicare”, ou seja, “tornar algo comum” é o processo de transmissão de uma mensagem entre dois ou mais indivíduos.

COMUM + (IC) + AÇÃO

Para garantir que a comunicação esteja fluindo precisamos ir além do ouvir, falar e compreender, apenas o desejo de se comunicar não torna o processo efetivo, é necessário haver algum ponto em comum entre os envolvidos.

Esse ponto em comum pode ser idade, tarefas ou idéias, as quais gerarão afinidades e empatia (capacidade de colocar-se no lugar do outro), fazendo com que os envolvidos no processo pensem e sintam-se como se fossem apenas um.

Nem sempre a comunicação acontece, para evitar as falhas devemos prestar atenção a filtragem, o ruído e o bloqueio:

 
Bloqueio: quando a comunicação entre as pessoas foi interrompida









Ruído: quando interpretamos mal ou distorcemos a mensagem, lembrando que nesse caso não se trata de “barulho”










Filtragem: ocorre quando apenas em parte a comunicação é perdida

  
















 Caso você esteja se “trumbicando” indicamos treinamento! Ele pode aumentar a qualidade e o aperfeiçoamento da recepção e da transmissão da mensagem, além do desenvolvimento da empatia contribui para distinção do momento oportuno de enviar a mensagem, destacando a importância do reforço das palavras pelas ações, tornando a mensagem simples, direta e sem redundância.

Visando por fim nas duvidas quanto a efetividade da comunicação, medindo, verificando e,  se houver necessidade, corrigindo seu desempenho,  nada melhor que o “feedback” , do inglês realimentação”,  o qual pode ser transmitido pela linguagem verbal ou corporal.
O feedback pode ser maximizado pelo uso apropriado de muitos canais de comunicação, por exemplo, podemos  relacionar a linguagem verbal com a corporal, afim de evitar a má interpretação da mensagem.

De fato as relações humanas são uma caixinha de surpresas, logo é fundamental salientarmos importância de “saber ouvir”, que nesse contexto, esta relacionado a percepção das mensagens com conteúdo manifesto e não manifesto, ou seja, ouvir além da mensagem.

Naturalmente esta percepção tornasse completa quando fazemos uso da comunicação face a face, possibilitando a aproximação entre os interlocutores, sem menos prezar a escrita, que não deixa de ser um meio de transmitir a mensagem.

Contudo é fundamental ainda, colocar-se no mundo do receptor, pois para que a mensagem seja passada com sucesso é necessário adaptá-la ao vocabulário, aos interesses e aos valores do receptor.

Portanto conclui-se que o desempenho dos profissionais da área de psicologia, está diretamente ligado ao entendimento e a aplicação do conhecimento exposto. Além de estabelecer uma relação de confiança com o paciente, a percepção e a transmissão correta das mensagens é que tornarão seu diagnóstico preciso e a resolução do problema efetiva.

Autoras:

BEATRYS PEIXOTO SIMAS
DÉBORA APARECIDA CARNEIRO
JANAINE LUCIANA CUTOLO FAWAKHIRI 
MICHELE H.
SHIRLENE LEANDRO GONÇALVES






Leia Mais:
MINICUCCI, A. A arte da comunicação. In: MINICUCCI, A. Relações humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2001, pp. 48-68.


COMO FICA O OUTRO SE EU PENSAR SÓ EM MIM?






COMO FICA O OUTRO SE EU PENSAR SÓ EM MIM?
1ª edição/2011-2

Uma das maiores dificuldades presentes nos relacionamentos humanos é a falta de habilidade em compreender e tratar com outras pessoas. Muitas pessoas não sabem ouvir, interrompem os outros, são agressivas, gostam de impor suas idéias, não compreendem as pessoas além de seu ângulo de visão.





A compreensão dos outros é um dos aspectos mais importantes das relações humanas. A aptidão de compreender o que os outros pensam e sentem chama-se empatia. O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte." Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.

QUAIS PESQUISAS? Pesquisas indicam que a empatia tem uma resposta humana universal, comprovada fisiologicamente. Dessa forma a empatia pode ser tomada como causa do comportamento altruísta, uma vez que predispõe o indivíduo a tomar atitudes altruístas, segundo pesquisas do psicólogo italiano Salvatore M. Aglioti.



A habilidade em compreender os outros e a si próprio pode ser aperfeiçoada criando maior traquejo interpessoal. Atualmente com o despontar da tese científica da Inteligência Emocional, o psicólogo norte americano Daniel Goleman (1995) afirma que o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento intelectual do indivíduo. Nessa tese ele aborda a importância da empatia: “todo relacionamento, raiz do envolvimento, vem da sintonia emocional, da capacidade de empatia”.

Para exercitar a empatia é necessário compreender as peculiaridades de cada um. Deve haver flexibilidade de comportamento. As reações não podem ser uniformes. Deve-se ter um repertório de condutas que varie conforme a situação e pessoa. A flexibilidade de comportamento está relacionada ao desenvolvimento de uma vasta gama de respostas a um dado estímulo, em oposição às respostas habituais, e conseqüentemente limitadas, que inibem o desempenho potencial.

As formas como reagimos a cada tipo de situação ou pessoa em geral se tornam intensamente condicionadas (programadas) através da repetição. O condicionamento, por um lado, é positivo porque nos permite agir automaticamente (você não precisa pensar demoradamente sobre o que fazer quando um pedestre cruza a rua bem na frente do seu carro). Em outras situações, é negativo porque deixamos de experimentar novas possibilidades.

Para maior flexibilidade é necessário considerar os sistemas de
conhecimento fomos educados nos faz acreditar em certos princípios e tê-los como certos e absolutos. Flexibilidade não significa a perda da identidade cultural e social. Compreender as diferenças culturais, a complexidade de crenças, por exemplo, é essencial para melhor convívio. Como ensinavam os antigos sábios taoístas, ser flexível é ser como um bambu que não quebra contra o vento. Apesar de toda a sua altura, o bambu chinês é capaz de curvar-se até o chão diante de um vendaval. No entanto, tão logo cesse o vento, ele se reergue e volta a ser majestoso como sempre. Para ensinar esta qualidade, os antigos iniciados celtas também usavam como exemplo o instinto da tarântula ao tecer sua teiaque impregnam e condicionam nossas formas de pensar. Muitas vezes a forma como fomos educados nos faz acreditar em certos princípios e tê-los como certos e absolutos. Flexibilidade não significa a perda da identidade cultural e social. Compreender as diferenças culturais, a complexidade de crenças, por exemplo, é essencial para melhor convívio.
Como ensinavam os antigos sábios taoístas, ser flexível é ser como um bambu que não quebra contra o vento. Apesar de toda a sua altura, o bambu chinês é capaz de curvar-se até o chão diante de um vendaval. No entanto, tão logo cesse o vento, ele se reergue e volta a ser majestoso como sempre. Para ensinar esta qualidade, os antigos iniciados celtas também usavam como exemplo o instinto da tarântula ao tecer sua teia. Esta aranha prende as pontas de sua teia em pequenas plantas ou em ramos flexíveis. Dessa forma, quando o vento sopra contra, sua teia não se rompe, pois sua base não é rígida. Na flexibilidade de suas bases está a firmeza.

.

O exercício da empatia, a flexibilidade de comportamentos e a ampliação do repertório de condutas contribuem

para maior eficiência nos relacionamentos interpessoais e na compreensão pessoal. Haverá mais condições de interpretar os outros pelo que são e não pelo que desejaríamos que fossem.

Não só para os psicólogos, mas para as pessoas em geral é fundamental conhecer a si próprio para melhorar suas relações interpessoais. Esta "pesquisa interior" nada mais é que avaliar-se diante de várias situações, com objetivo de observar seu comportamento perante dificuldades e atritos. Este tipo de "pesquisa interior" facilita na vida de um psicólogo, já tendo um conhecimento imediato das causas que levam os seres a reagiram "daquela" forma "naquele" momento.


Podemos obter um melhor conhecimento dos outros através da avaliação de dois pontos muito importantes para a relação interpessoal:

• Compreender melhor como eu sou;
• Compreender o outro.

De forma que isto possibilite um melhor conhecimento grupal. A partir destes tópicos bem estudados, você pode passar a ter uma melhor convivência com todos ao seu redor.

Em razão destes dois pontos expostos anteriormente, a dificuldade de percepção correta do outro se afirma que, saber perceber é considerado uma arte. Para que o outro seja percebido de forma clara, sem rótulos ou pré-conceitos, essa capacidade demanda conhecimento, treinamento e prática, portanto não é inata.

Quando exageramos nossa percepção de outras pessoas, seja elaagradável ou desagradável e não acreditamos que elas possam ter um comportamento diferente daquele com o qual a batizamos acabamos julgando-as. Na Psicologia chamamos esse comportamento de efeito halo.

Quando você se põe na posição de perceber, acaba deixando de lado o julgamento. Pois você utiliza apenas critérios avaliativos e deixa de julgar. Esse método de perceber o outro para um Psicólogo é extremamente essencial, para que você não se envolva no caso de forma que isso acabe afetando o rendimento do atendimento, e não passe a ser algo negativo para a relação: Paciente Psicólogo.

Para o psicólogo realizar seu trabalho ele precisa ter melhor conhecimento de si próprio parater uma melhor compreensão dos outros, diferenciando a percepção do julgamento, assim desenvolvendo sua habilidade social.







_____________________

Beatrys
Débora
Janaíne
Michele
Shirlene

Bibliografia: MINICUCCI, A. A arte da comunicação. In: MINICUCCI, A. Relações humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2001, pp. 48-68.

• Competência social e empatia: um estudo sobre resiliência com crianças em situação de pobreza

Alessandra Marques Cecconello e Sílvia Helena Koller1 – Universidade Federal RS

http://www.golfinho.com.br/dicas/glossario.htm Glossário de termos de PNL
https://wwws.universeg.com.br/universeg/flexibilidade_princ2.asp Flexibilidade: a arte de viver
http://www.sociuslogia.com/artigos/barreira01.htm barreiras à comunicação humana
•http://site.suamente.com.br/flexibilidade-de-comportamento sua mente – teu cérebro é nosso foco

A EMPATIA NO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO: UM INSTRUMENTO DO CUIDADO

a Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina.

1 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná. Mestra em Assistência de Enfermagem. Doutoranda em Filosofia
2 Professora do Departamento de Enfermagem da UFSC. Mestra em Assitência de Enfermagem. Doutoranda em Filosofia da Enfermagem pela UFSC. // Telma Eliza, Vera Radünz


1º Edição - Se EU fosse VOCÊ



Olhando para você... olhando para os outros


     As dificuldades mais comuns em  um relacionamento humano são que as pessoas não ouvem tão bem ou interrompem quando alguém fala , tem uma  atitude agressiva sempre impondo a suas idéias e não aceitando as idéias alheias.



     Para um bom relacionamento é necessário que se tenha  a habilidade de sentir o que os outros pensam ou sentem esta habilidade é denominada de EMPATIA e  é considerada a mais importante nos relacionamento humanos pois você é capaz de compreender como os outros se sentem.

     Para um bom relacionamento é necessário também  que se tenha FLEXIBILIDADE , esta flexibilidade significa que você tem que agir apropriadamente a cada situação esta tem uma ligação com a empatia pois você necessita ter uma sensibilidade para agir com as pessoas além da flexibilidade é necessário um bom repertório de condutas, ou seja este repertório de condutas vem do seu conhecimento já adquirido sobre certas situações ou pessoas. Esta flexibilidade pode ser adquirida através de um conhecimento de si próprio , ou seja você deve refletir como age , o por que age assim e como você pode melhorar seu comportamento.


Em todos os lugares estabelecemos uma relação de eu com os outros. Nesta relação eu e outros, ou, de um grupo, são desempenhados papéis por cada indivíduo. Ou seja, na família, você pode ter o papel de pai, mãe, filho, na escola pode ter o papel de professor, aluno, diretor, e assim desempenhar um papel em cada grupo. Dentro de um grupo em desenvolvimento, podem ser observados diversos comportamentos, tais como formação de panelinhas, indiferença, bloqueio de grupo, por isso é importante conhecer e saber lidar com os problemas que podem vir a ser gerados dentro de uma relação, sabendo superalos, você terá condições de colocar sua atuação em função da realidade percebida.

Você já percebeu como é difícil realmente ouvir os outros? Muitas vezes, “filtramos” a mensagem que o outro passa e ouvimos apenas o que nos convém. Por isso a percepção é considerada uma arte, pois não é difícil receber a mensagem, mas é difícil trabalhá-la para enviá-la.


A IMPRESSÃO é o que nos leva a formar conceitos sobre uma pessoa. Observando as ações, vozes, gestos e outros comportamentos, dirigimos o nosso comportamento interpessoal. A impressão é, portanto, derivada da PERCEPÇÃO, por meio de nossas experiências com elas, o que nos leva consequentemente, a julgá-las. O JULGAMENTO das ações dos outros vem por meio da percepção que tivemos no relacionamento interpessoal. Se as percepções e os julgamentos são errôneos, talvez surjam dificuldades que tendem provocar relações interpessoais precárias, por isso, é importante lembrar que temos “atalhos no modo de pensar”, o que dá uma imagem distorcida da realidade.

O EFEITO HALO é o nome da psicologia para explicar a impressão que se tem da outra pessoa. Quando se tem uma impressão favorável de alguém, onde se espera que essa pessoa não possua traços indesejáveis e tende a aprovar todos os seus comportamentos, essa impressão é chamada de efeito halo. Assim como se tem experiências desagradáveis com uma pessoa, se acredita que ela não possua boas qualidades.

O estudo destes temas são de extrema importância para a carreira de psicologia. Saber lidar e controlar as impressões, os julgamentos, ideias pré-determinadas, e agir corretamente diante de um grupo, saber se comportar e resolver conflitos que possivelmente possam vir a existir são características essenciais para um psicólogo. Além de saber ouvir com atenção para poder trabalhar a mensagem e dar uma resposta, desenvolvendo desta forma, aptidões para um relacionamento mais espontâneo e com compreensão melhor de seu interlocutor.


Leia mais em: MINICUCCI, A. Olhando para você... Olhando para os outros. In:
MINICUCCI, A. Relações humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª. ed. São
Paulo: Atlas, 2001, pp. 30-47. (capítulo três)



A importância da comunicação

Para existir uma comunicação é necessário duas ou mais pessoas , quando estas compartilham de um mesmo interesse esta comunicação são flui.  A comunicação só existe quando estes conseguem se encontrar ou se reencontrar, dando ênfase aos seus interesses comuns.

Em uma comunicação quando a mensagem é recebida em apenas em parte acontece o que se chama de FILTRAGEM. Quando comunicação entre duas pessoas ou em um grupo é mal interpretado ou distorcida acontece o que se chama de RUIDO. Quando a mensagem não é captada e a comunicação interrompida há um bloqueio na comunicação.

Os bloqueios as filtragens e os ruídos provocam ressentimentos que as vezes dura por um longo tempo criando inimizades. Para tentar evitar isso, uma boa razão é saber ouvir o que as pessoas nos dizem pois normalmente ouvimos apenas o que queremos ouvir.


    Para se ter uma melhoria na comunicação precisamos treiná-la, uma boa comunicação requer uma melhor transmissão da pessoa e também o indivíduo precisa aprender aperfeiçoar sua própria percepção. É necessário verificar o seu próprio desempenho e corrigi-lo, o feedback é uma ótima ferramenta nos propicia esse retorno de informação, ele é importante nas relações interpessoais e de grande importância no comportamento humano, pois é a traves do feedback que obtemos repostas positivas e negativas.





     A COMUNICAÇÃO é um elemento indispensável na vida dos seres humanos, uma vez que essa pode se dar de várias formas.  Utilizando o feedback como instrumento podemos compreender a outra pessoa apenas observando o comportamento, a postura e o tom de voz utilizado, e assim, sentimos e pensamos o que não necessariamente se é dito pelo outro.



     Para facilitar essa COMUNICAÇÃO é importante saber OUVIR, novamente é importante ouvir também, além do que é realmente dito pelo outro. Devemos de certa forma aprender e desenvolver a sensibilidade de entender esses conteúdos que não são manifestados, porém que têm importância, podendo ser até mais importante do que se realmente é dito.

      Importante também nesse contexto de COMUNICAÇÃO é o que acontece FACE A FACE, essa é superior às ordens escritas, onde temos acesso ao tom de voz utilizado, as expressões faciais facilitando a inter-relação. A escrita pode ser interpretada de formas errôneas com facilidade, como escrever algo e parecer agressivo enquanto se isso fosse dito pessoalmente teria outro resultado. A comunicação escrita não deve ser abandonada e sim devemos tirar proveito do maior número de meios de comunicação possível, porém acredita-se que a comunicação escrita aumenta o distanciamento dos interlocutores enquanto a FACE A FACE os deixa mais próximos.


 Para melhora da COMUNICAÇÃO, devemos aprender a nos COLOCAR NO MUNDO DO RECEBEDOR, onde temos que parar e refletir como manter a comunicação de forma que ajustemos os conhecimentos e coloquemos em “equilíbrio” para transmitir e receber informações nos preocupando e utilizando o feedback constantemente, para que a conversa se torne interessante e compreendida de ambas as partes.

     A importância da COMUNICAÇÃO para o PSICÓLOGO mostra no texto que devemos usar diferentes tipos de comunicação e ferramentas para nos auxiliar no entendimento do outro, respeitando e sabendo os limites de conhecimento e interesses para manter o feedback, ouvir e falar nos momentos oportunos, compreender o que não é dito para ajudar no processo do atendimento e auxilio ao outro, visando sempre o bem estar.


Leia mais em: MINICUCCI, A. A arte da comunicação. In: MINICUCCI, A. Relações
humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2001, pp. 48-68.
(capítulo quatro)   




1º Edição - Se  EU fosse VOCÊ -  Outubro/2011
Amanda Campos de Souza
Júlia Gonçalves Longo
Rochelle Farias Souza
Thaís de Lucca Entres













quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A ECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO


O que é ecologia humana?
A ecologia humana é a relação entre as pessoas e seu ambiente, sendo percebida como um ecossistema. Um ecossistema é tudo em uma área específica, desde um pequeno lago, ou estruturas físicas que podem ser construídas pelo ser humano. A Terra é considerada um ecossistema, fazem parte deste ecossistema os seres abióticos (sem vida) e os seres bióticos (com vida).
Urie Bronfenbrenner para explicar a ecologia do desenvolvimento humana ultiliza de uma teoria baseado na relação entre as pessoas e o ambiente em que estão situadas. Segundo Bronfenbrenner, desenvolvimento humano pode ser definido como “o conjunto de processos através das quais as particularidades das coisas e do ambiente interagem a produzir constância e mudança nas características da pessoa no curso de sua vida”, ou seja, o ambiente e os acontecimentos influenciam direta e indiretamente na formação e características de uma pessoa.
Para fins de estudo podemos dividir o grande ecossistema do comportamento humano em cinco sistemas menores que podem ser observados na figura abaixo:

Microssistema: É no sistema de micro que as interações mais diretas com os agentes sociais acontecem, com os pais, colegas e professores, por exemplo.

Mesossistema: Refere-se à uma conexão entre os contextos. Exemplos são a relação de experiências família para experiências escolares, experiências escolares às experiências da igreja, e as experiências da família para experiências de amigos.

Exossistema: Envolve as ligações entre um ambiente social no qual o indivíduo não tem um papel ativo. Por exemplo, um marido ou experiência da criança em casa pode ser influenciada pelas experiências de uma mãe no trabalho. A mãe pode receber uma promoção que requer mais viagens, o que pode aumentar o conflito com o marido e os padrões de mudança de interação com a criança.

Macrossistema: Descreve a cultura em que vivem os indivíduos. Contextos culturais incluem países em desenvolvimento e industrializados, status socioeconômico, pobreza e etnia.

Cronossistema: A padronização de eventos ambientais e as transições ao longo da vida, bem como as circunstâncias sócio-histórico. Por exemplo, os divórcios são uma transição.

Ainda curioso? Leia mais!